Veio esta semana a publico que Castro Verde não teve direito a verbas de PIDDAC para 2008.
A serem verdade os boatos que correm pela capital e algumas noticias que foram saindo é preocupante o facto do concelho de Castro Verde "não ter um cêntimo que seja de investimento" no PIDDAC previsto para o distrito de Beja em 2008.
Isto é tanto mais preocupante, quanto se sabe que as populações deste concelho têm necessidades concretas de obras da responsabilidade do Governo, como sejam um quartel da GNR.
Apesar de no distrito estarem previstos cerca de 100 milhões de euros de investimento em sede de PIDDAC para 2008 o concelho de Castro Verde foi aparentemente esquecido, se esta situação se verificar, é no mínimo vergonhosa e revela a consideração que o poder central tem pelo concelho.
Esta situação caso se verifique é indigna para todos os Castrenses que pagam escrupulosamente os seus impostos.
De Manuel António Domingos a 31 de Outubro de 2007 às 19:55
Não é minha intenção ser advogado de defesa deste ou de qualquer outro governo, mas sinceramente acho intelectualmente desonesto este tipo de argumentos. ainda para mais quando nós temos a sorte de ter um concelho dotado de serviços e infraestruturas muito acima da média do distrito. è evidente que ainda nos falta muita coisa que deveria ter sido prioritária em relação a outras , mas aí, quem será o maior pecador? A palavra EQUIDADE deve ser praticada e compreendida.
De
sagher a 5 de Novembro de 2007 às 12:56
Exm srº Manuel A. Domingos folgo em que reconheça a excelência dos equipamentos existentes no nosso concelho, para os quais, recordo, o seu contributo foi decisivo. No entanto estranho que constaste a existência de algumas faltas devido a prioridades tomadas por decisão politica. Mas isso como entenderá é da esfera do executivo, é ai que tudo se decide. E foi ai que durante anos a sua pessoa fez valer as suas opiniões e vingar algumas ideias. Mas o que mais me espanta é a sua noção de equidade em relação a conselhos em que as prioridades foram outras e em alguns casos até passaram pelo desbaratar de dinheiros e pela incapacidade de candidatar projectos aos vários quadros comunitários. E se a palavra equidade deve ser praticada e compreendida não seja advogado dos que no poder central praticam o fomentar de desigualdades e de compadrios políticos. Porque ao que sei as câmaras CDU parece que foram presenteadas com uma quebra de investimentos brutal quando comparadas com as câmaras do PS. Por isso vamos lá a ver se sabe o que é equidade e solidariedade
De Manuel António Domingos a 5 de Novembro de 2007 às 21:53
Gostaria de saber como tratá-lo, para lhe retribuir o Exmo. Senhor que me dirigiu. Permita-me que o trate por amigo sagher.O sua a intervenção tem matéria que dava pano para mangas e merece a minha respeitosa interpretação e meditação. è inteiramente verdade que durante muito tempo acreditei e ajudei a fazer acreditar que os nossos companheiros e amigos quase camaradas eram seres humanos quase perfeitos e com uma acção em prol dos outros desinteressada sem paralelo no nosso panorama político.Apesar de ter conseguido não transparecer cá para fora as minhas divergências em relação ás prioridades para o nosso concelho e não só, a verdade é que elas existiam e foram-se ampliando até ao actual compasso de espera.
Em relação aos meus contributos para os equipamentos de excelência que temos não os considero decisivos, apenas fiz o que me parecia mais correcto e sempre com muita seriedade e vontade de querer ajudar a construir uma vida melhor no nosso concelhor.
Apresentar a capacidade de candidatar projectos a Fundos Comunitários como uma vantagem comparativa aos nossos vizinhos, não me parece um argumento justo para contrair uma tentativa de melhor equidade no momento presente. Se considerarmos que a acção governativa é avaliada pelo que de positivo se consegue fazer em prol das populações não seria justo que não se tentasse investir mais agora onde ainda nunca se investiu, independentemente da culpa ser do governo A ou B ou do autarca C ou D. Aquele discurso de estarmos sempre contra tudo e quererem sempre lixar a CDU ou o PCP, cada vez tem menos acolhimento. O grande problema não é só na distribuição da riqueza, mas sim na sua criação.
A minha noção de equidade pode conter alguma inocência e excesso de benefício da dúvida, mas olhe que a sua também pode pode conter alguns vícios enquilosantes.
Respeitosos cumprimentos e boa noite.
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